José Carlos Bezerra, coordenador do Projeto, durante as reuniões virtuais. Foto: José Carlos Bezerra
A equipe do Projeto TerraMar realizou nove reuniões com o propósito de apresentar às comunidades pesqueiras de quatro regiões do Sul da Bahia, ações para a elaboração dos planos de recuperação de treze espécies ameaçadas de extinção.
O objetivo do Projeto é desenvolver planos para ajudar na recuperação de peixes e crustáceos que correm perigo e são importantes recursos nos territórios do Extremo Sul até o Baixo Sul baiano.
O contato com as comunidades é essencial neste processo de construção participativa, para valorizar o conhecimento ecológico sobre as espécies e pescarias da região.
De acordo com o coordenador do Projeto, José Carlos Bezerra, por conta da covid-19, as oficinas presenciais previstas foram adaptadas para reuniões online. “Devido a situação da pandemia do coronavírus, as quatro oficinas aconteceram de forma virtual, no formato de nove reuniões de apresentação, para atender as medidas preventivas contra a propagação da epidemia, seguindo as recomendações das autoridades sanitárias”, afirma.
Os encontros virtuais contaram com a presença de 186 participantes de distintas representações pesqueiras, abrangendo as áreas de atuação do Projeto.
Ainda segundo José Carlos, estão em andamento as entrevistas nas comunidades com os pescadores e marisqueiras envolvidos diretamente no uso dessas espécies.
A partir de agosto, irão começar as reuniões em campo para validação das informações coletadas e construção das medidas efetivas voltadas para a recuperação e uso sustentável dos peixes e crustáceos em extinção.
Ao final das atividades, será possível obter uma base de dados sólida e confiável, com um conjunto de ações técnicas voltadas ao uso e gestão sustentável das espécies ameaçadas, reunidas em planos que servirão como norteadores para a homologação de políticas públicas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente – SEMA.
O Projeto TerraMar é uma cooperação internacional entre o Ministério do Meio Ambiente – MMA, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio e o Ministério Federal do Meio Ambiente Proteção da Natureza e Segurança Nuclear da Alemanha – BMU, por meio da Gesellschaft fur Internationale Zusammenarbeit – GIZ.
